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Unir Lisboa

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Acabou ! Até amanhã Lisboa...


Acaba hoje à meia noite a campanha eleitoral para as intercalares em Lisboa, amanhã será o famigerado dia da reflexão. Mas reflectir o quê ?

A miséria a que chegou o estado da minha cidade ?

O infindável buraco financeiro em que se encontram as finanças da maior autarquia do país ?

Os quatro anos de "santanices" intermitentes com entradas e saídas do governo, que deixaram na memória dos alfacinhas como eu : a Lisboa Hit parade, o Audi blindado e escoltado por batedores da PM, a cidade pejada de cartazes a dizer "o que eu fiz... ou "o que eu quero fazer..." enquanto as obras não avançam..., um estudo de requalificação do P.Mayer de 2,5 M€ pago ao Arq. Gehry para pôr na gaveta, o Rock in Rio (duas vezes), os terrenos da EPUL cedidos aos clubes de futebol, o buraco ($) do túnel do Marquês, a invasão de assessores e "santanetes" nos gabinetes da CML, as festas privadas na residência oficial do Presidente da CML, as perseguições políticas aos "desalinhados" ? ... enfim ... são tantas que até me esqueço !

Ou os dois anos de "Carmonices" completamente desastrosos, como a permuta de terrenos com a Bragaparques, a urbanização do vale de Sto. António, a venda dos terrenos de Marvila, os milionários "tachos" na EPUL, a guerra na Gebalis, a concessão do estacionamento público a privados, os vereadores arguidos por corrupção, os trabalhadores da CML a trazerem papel higiénico de casa, as escolas não terem refeições por falta de pagamento, novamente os assessores pagos principescamente para "organizar as festas", o fim do Lx porta a porta, o aumento da insegurança, os milhões gastos em patrocínios desportivos (ex.: LisboaDakar) e a isenção do pagamento de 2 M€ em taxas aos privados (ex.: Creamfields), quando as finanças Municipais estão "de rastos" ?... enfim ... são outras tantas que não consigo dizer todas !

A Reflexão não pode surgir apenas amanhã ! A reflexão tem sido feita ao longo destes últimos seis miseráveis anos... e a conclusão a que cheguei ?

Domingo a confessarei ! ... expressando-a nas urnas... como é meu dever, num estado democrático, como ainda acredito que o seja, este meu país, à beira-mar plantado.

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